em comparação com seus trabalhos anteriores, either/or tem uma atmosfera ainda mais intimista com a incorporação de melodias ainda mais suaves nas composições. não que a música não tenha sido um fator importante antes, mas nunca na discografia dele ela estava tão alinhada com a atmosfera e com o storytelling característico do artista, o que faz parecer que ele está do seu lado, cantando diretamente no seu ouvido. um álbum absurdamente memorável, ainda que não seja meu favorito dele, foi o que me fez conhecê-lo. um dos álbuns que mais ouvi na vida.

álbum absurdamente bombástico, kitsch-y as fuck, album irmão do primeiro da madonna, todo o hedonismo e escapismo tão marcantes na musica pop sendo a força motriz desse som. me surpreendi bastante com o cover do prince

já curtia demais esse som, essa fase inicial deles que vai até o songs for the deaf é maravilhosa, aqui o josh ainda tá com sequelas do kyuss então as riffaradas são bem violentas, os hitszinhos radiofônicos que caracterizaram a banda ainda não estão tão marcantes, apesar de já ter um apelo mais comercial na pegada do som. gosto MUITO de mexicola e de avon, que é um contender forte para minha musica favorita desses caras.

elton john sempre foi uma lacuna dentro da minha coleção de música, já conhecia tiny dancer como qualquer pessoa mas nunca tive um interesse a mais de ouvir sua música. ouvindo o álbum, é de se notar o quanto as composições são elaboradas e tem uma levada muito barroca nelas, a construção cadenciada até chegar num ponto de explosão bem específico. chega até a ser formulaico, mas o elton john é um intérprete excelente e consegue carregar bem o álbum. música pop de qualidade, definitivamente.

em comparação com seus trabalhos anteriores, either/or tem uma atmosfera ainda mais intimista com a incorporação de melodias ainda mais suaves nas composições. não que a música não tenha sido um fator importante antes, mas nunca na discografia dele ela estava tão alinhada com a atmosfera e com o storytelling característico do artista, o que faz parecer que ele está do seu lado, cantando diretamente no seu ouvido. um álbum absurdamente memorável, ainda que não seja meu favorito dele, foi o que me fez conhecê-lo. um dos álbuns que mais ouvi na vida.

eu já gostei mais do sufjan, no passado eu daria a nota máxima, mas se caso eu tivesse a mesma vontade de ouvi-lo como eu tinha antes, com certeza esse seria o álbum da minha escolha. é até absurdo ouvir um álbum desse século se preocupar tanto com suas composições, tão complexas e ainda assim tão acessíveis. o maior êxito de sufjan é conseguir montar um álbum extremamente grandioso, mas se mostrar mais efetivo com voz e violão, como nas músicas john wayne gacy jr. e casimir pulaski day. todo o trabalho lírico do álbum também é de se destacar, no fim das contas, temos um álbum tão colorido e detalhista como sua capa, uma das grandes obras primas da música contemporânea.

mais um erro que essa lista me fez corrigir, nunca ouvi george michael fora o hitzao careless whisper (que eu já achava excelente) e dei de cara com um álbum absurdamente bem produzido, praticamente a encorpação de um som que o revivalismo anos 80 presente na música atual tenta buscar sempre. the weeknd, tome notas.

esse tipo de música folk não é muito minha praia, acho tudo muito épico, tira muito da natureza intimista que me faz gostar tanto do gênero, mas tenho que admitir a qualidade de algumas composições, e a atmosfera geral consegue me deixar um tanto imerso no álbum. mas é isso, tudo muito agradável, muito gostoso, não me instiga a pensar mais coisas, uma boa experiência.

pós punk de arena com uma personalidade muito forte. pega um pouco dessa veia do echo & the bunnymen mas a melancolia bucólica é substituída por uma energia maníaca, dos melhores discos punk. admito que esse tipo de pós punk não me apetece muito, mas é dificil não amar algo de tanta qualidade. o primeiro álbum dessa lista que eu realmente nunca tinha ouvido falar, fico feliz pela grata surpresa.