Na primeira escuta não me fez muito. Mas, por algum motivo, foi um álbum que me chamou de volta todos os dias por mais de uma semana – e a cada escuta foi ficando melhor e melhor.
A combinação do folk com aquele rock BEM 70 é gostosa. Sempre que eles juntam as vozes pra fazer uma senhora harmonia eu sinto que o mundo passou a ser um lugar melhor.
Tendo a concordar com algumas reviews por aí na internet chamando o álbum de superestimado. Não é ruim; longe disso. Mas também não é tudo aquilo. Fiquei com vontade de ver o filme.
No geral eu não costumo ser um grande fã de piano rock – até por isso nunca tive muito apreço pela carreira do Elton John (escrevendo isso tendo a certeza de que algum álbum dele vai aparecer por aqui eventualmente e a expectativa de que minhas opiniões mudem até lá. Um indicativo do quanto Darkness on the Edge of Town é bom é o fato de até eu, que não sou muito do estilo, ter gostado dele. As guitarras, os saxofones e as gaitas são de arrepiar até o último em várias faixas. Tenho certeza que, em próximas audições e acompanhando as letras, vou gostar ainda mais.
Que surpresa mais agradável. Nunca tinha escutado Beck, e por algum motivo sempre achei que fosse mais um rock-alternativo-mas-não-tão-alternativo-assim dos anos 90. Aqui ele também é isso, só que com mais uma porção de coisas. Um verdadeiro caldeirão que funciona incrivelmente entre rock, folk, trip hop e até um cadinho de dance.
É com enorme satisfação que anuncio ao mundo: finalmente clicou. Já se foram anos tentando escutar Bowie, não entendendo muito bem o apelo dele — Low incluso (tirando as faixas ambientes que sempre me foram obras) — e aparentemente agora foi.
Fui escutar pela primeira vez em mais de 10 anos já pronto pra não gostar; naquela má vontade de "música de adolescente rockeiro fedido". Infelizmente é bom pra caralho.
Gostosíssimo de escutar e, pelo pouco que peguei na primeira escuta, com várias letras interessantes.
Duro pra caralho. Escutar este sabendo no que ele culminaria um ano depois torna a experiência ainda melhor.
No momento em que a introdução acaba e Gasoline Dreams começa com aquelas guitarradas eu já fui fisgado. Que álbum divertido, que produção diversa, que carisma.
Até tem umas muito boas aqui e ali, mas, por Deus, qual a necessidade de fazer um álbum tão longo?
Lindo demais este ter aparecido 3 dias depois do In A Silent Way. O que Miles & banda fazem aqui é inacreditável; um dos pontos mais altos da história do jazz, possivelmente o maior marco do jazz fusion e quase duas horas de uma música de outro mundo.
Meio qualquer coisa. Pixies é dessas bandas que são adoradas pelas pessoas do meio e que eu, particularmente, nunca entendi muito bem o apelo – principalmente do Doolittle. Infelizmente o caso do Bossanova é o mesmo.
Soa exatamente como um álbum produzido pelo Bowie. É bom e tem ápices altíssimos, mas eu continuo não sendo um grande fã dessa coisa meio glam.
O riff de Hey Hey, My My (Into the Black) é insano de bom. Todo o álbum flui bem e a passagem do folk da primeira metade pro rock cavalo da segunda é feita na medida certa. Bom álbum.
Já são 10 anos de admiração dedicada ao hip hop e até hoje um dos maiores clássicos do gênero continua não me soando tudo aquilo. Escutando dessa vez até gostei muito mais que nas anteriores, mas depende muito dos destaques – que não são tantos assim.
Poucos termos me irritam tanto quanto "world music". Só mesmo um gringo fudido — lê-se estadunidense e outras merdas que o valham — pra reduzir toda uma infinidade de estilos e influências totalmente diferentes entre si em um guarda-chuva totalmente sem sentido pelo simples fato desses estilos fugirem do que se conhece como "música ocidental". Tão ruim quanto é ver essa mesma gente dando opinião merda. "Não é pra mim". Vão tomar no cu.
Isso aqui é maravilhoso.
Algo me diz que vou ficar obcecado por este.
Uma vez eu namorei uma criatura que dizia que a melhor versão de Behind Blue Eyes era a do Limp Bizkit. Ainda bem que terminamos.
Pra ser ruim tem que melhorar muito.
Coincidentemente escutei hoje sem saber que apareceria aqui. Enorme em todos os sentidos. É impressionante como entrega tanto em canções relativamente simples e em menos de 40 minutos. O rock do século XXI começa com Is This It.
The Gumbo Variations realmente fica cansativa depois de um tempo. Meu primeiro Zappa, mais de década atrás, e muito bom, mas talvez não seja nem top 5 da carreira dele.