Tem alguns bons momentos (instrumentais) proporcionados pelas guitarras, baixo, sopros e pelos arranjos em geral, mas não passa de um disco razoavelmente satisfatório.
Acho que é necessário ser britânico para realmente apreciar o BritPop dos anos 1990. Para mim soa tudo meio confuso, diluído e sem personalidade. Uma música juvenil com pretensões adultas. Mesmo assim este álbum me soou um pouco acima da média de Oasis, Blur e Suede. "Late in The Day", "Sun Hits The Sky" e "Going Out" são os destaques.
Tenho uma antipatia gratuita pela música desta banda, superestimada. Vocal irritante e uma mixagem confusa que deixa o som "embolado" e sem nenhuma sutileza.
Disco confuso e sonolento. Algumas passagens interessantes, apenas. Mais uma "bandinha".
Típico disco de cantora pop. Enfadonho, repetitivo e sem atrativo. Tudo feito com esmero profissional... e chato.
2002/dezembro - disco razoável, mas irregular. Tem umas coisas bem básicas. 2025/junho - Satisfatório. Nota 6,0 = 3,0 *.
Belíssimo disco. Introspectivo, com canções simples e tristes e diretas. Ótimos arranjos orquestrais. Beautiful album. Introspective, with simple, sad and direct songs. Great orchestral arrangements.
Não é nada excepcional, mas a parte instrumental é muito boa. It's nothing exceptional, but the instrumental part is very good.
Uma "aula" de heavy metal. Riffs pesados, temas sombrios e melodias marcantes. A heavy metal "class". Heavy riffs, dark themes and striking melodies.
A obra-prima dos Beach Boys. Uma das pedras angulares que influenciaram o rock progressivo e suas vertentes. Belas composições, arranjadas e executadas com extremo cuidado e rara beleza. Indispensável!
Deep Purple entrou na minha lista de bandas a serem ouvidas por obrigação de conhecer um dos grandes nomes do Rock, mas não é o tipo de som que aprecio sem ressalvas. Até "Who Do We Think We Are" (1973) ainda tem muita coisa que me agrada bastante, mas daí pra frente já me soa bem "rockão básico". Machine Head, em específico, é um ótimo disco, cheio de hits. Um disco indispensável para que curte Rock, e minha faixa preferida é "Never Before".
Uma obra magnífica! Os álbuns do Genesis com Peter Gabriel são todos relevantes. Se "Selling England by the Pound" é o marco definitivo, "The Lamb" é a expressão máxima da capacidade criativa da banda, uma narrativa precisa, uma forma brilhante de contar uma história com poesia e música. Repleto de peças ricas em melodia, arranjo e execução. A despedida em grande estilo de Peter Gabriel. Indispensável!
Ouvi este disco em fevereiro de 2020 e classifiquei-o com ENFADONHO. Cinco anos depois reafirmo. Um funk meloso e desinteressante, e ainda tem baterias eletrônicas anacrônicas. As faixas mais interessantes, da versão do Spotify (de 10 a 13) pertencem a outro álbum, "Freedom Flight" (1971), que é bem superior.
Disco difícil. "One" e "To Live Is To Die" são as únicas faixas que conseguem atrair minha atenção, as únicas que apresentam nuances agradáveis e cativantes. Faixas com algum esmero e variação de tons. No restante é um desfile de baterias alucinadas e guitarras ferozes, além de um vocal que não dá pra ser levado a sério, numa repetição enfadonha e cansativa, que torna a audição um processo que me exige muito esforço.
O mais interessante deste disco é também, contraditoriamente, o que mais incomoda, que é a ambiência sonora soturna que põe as frequências graves, valorizando o baixo e vocal peculiar de Ian Curtis, em proeminência. O som de bateria, que viria a ser uma marca nos anos 1980, também não me agrada muito. É um bom disco - um legítimo representante do Post-Punk - embora as faixas sejam meio parecidas entre si, tornando o álbum um pouco monótono.
Muito fraco. Um disco confuso, sem direção, sem melodias interessantes ou agradáveis. Sem entender como um disco destes veio parar numa lista de álbuns essenciais.
Muito barulhento e "nervoso", mas tem seus momentos interessantes. Este tipo de som claustrofóbico não funciona pra mim, preciso de pausas e alternâncias de andamentos e colocações melódicas agradáveis para me permitir uma experiência prazerosa ao ouvir um disco.
Muito básico e juvenil, um disco mediano. Não gosto dos vocais, especialmente os backing vocals (Jamie´s Cryin', por exemplo). Tanto se fala no virtuosismo de Eddie Van Halen, mas minha falta de conhecimento técnico não consegue ver, exceto em "Atomic Punk".
Disco mediano. Transita entre o som de U2 e Coldplay, distinguindo-se principalmente pelo vocal personalizado de Caleb Followill que não me agrada tanto neste disco. As composições são um tanto quanto irregulares. As peças mais enérgicas são mais atraentes.
Disco começa bem com a mistura de guitarras e cordas orientais. A banda promove uma salada de ritmos pondo juntos sons latinos e do oriente médio que vai bem até descambar para um hip-hop latino que soa forçado e até meio brega, que só não é pior do que a tentativa de fazer hip-hop com bases sonoras do oriente. Um disco "engraçadinho", apenas.
É difícil, e injusto, avaliar/ julgar os discos de Elvis Presley, depois de se ter ouvido a produção de rock dos anos seguintes (meados dos anos 1960 e tudo que veio a seguir), mas sua importância como desbravador e pedra fundamental de um gênero de musica que viria a ser o mais importante, em termos de consumo, não pode ser desprezada.
A música de Stevie Wonder produz em mim irritação, especialmente as opções estéticas dos vocais forçados, que neste disco nem soam tanto assim, e backing vocal "intrometidos", que estão sempre em duelo com a voz principal, além da sonoridade característica dos teclados (Higher Ground, Living For The City, Jesus Children of America). Este disco tem bons momentos instrumentais (arranjos) e as baladas são meio enjoativas. Uma boa coletânea basta para cobrir a obra de Stevie Wonder.
Prefiro os albuns seguintes, mas aqui já se observa alguns lampejos do que viria a seguir, em faixas como "Too Much On My Mind", "Rainy Day in June" e "Sunny Afternoon". Um disco que mostra a transição do rock'n'roll para o Rock que vinha acontedendo com muitas bandas nesta época.
A vela e repetitiva fórmula de vocais declamados sobre uma base percussiva. Mais um álbum que entra na categoria: "1001 discos para morrer antes de ouvir".
Conhecia apenas a faixa "Tighten Up" do Fifa11. Tem a virtude de trazer sons "naturais", para um disco de 2010. Uma sonoridade crua que funciona em faixa como "Black Mud" mas não tão bem em "Sinsiter Kid" e "Howlin' For You". A psicodelia de "Ten Cent Pistol", é apenas razoável. Também não me agrada a opção de vocal soul music em "Never Gonna Give Up You". Enfim, um disco mediano, razoável, satisfatório, sem empolgar.
O que mais gosto no som da banda é a sonoridade límpida: as belas texturas de guitarra, as pitadas de teclados e os toques sutis de cordas. Uma música que soa despretensiosamente sofisticada, sem ser pedante. Mas considero este disco um tanto irregular. Faixas como "Perfect Skin", "Rattlesnakes", "Forest Fire" e "Are You Ready To Be Heartbroken" estão muito acima das demais, que apenas complementam o álbum, sem acrescentar muito brilho.
A maior parte do disco é um punhado de colagens disconexas e confusas, sem nenhuma melodia. "Rock The House" e "19-2000" trazem algum apelo melódico, mas sem despertar o interesse. Um álbum que soa como uma piada despretenciosa, sem nenhuma intenção de fazer ou mostrar algo, musicalmente.
Disco arrastado, instrumentação sem graça e esquecível. Um pop vazio. Única faixa interessante é "Tear In Your Hand". Fraco!
A obra prima do Supertramp. Faixas com melodias ricas e diversificadas entre si e que ao mesmo tempo soam como uma unidade, funcionando tão bem no conjunto, como um álbum conceitual. Arranjos elaboradíssimos que valorizam a participação de cada músico, com destaque para as abordagens de Rick Davies, ao piano. Diálogos vocais impressionantes (Davies e Hodgson), uso preciso de cordas, efeitos de percussão e partes de instrumentos de sopro. Maravilhoso!
Vocal "soul" típico, cheio de gritinhos e sussurros que anulam qualquer possibilidade de se prestar atenção ao instrumental, por vezes interessante. Fraco!
O que não suporto na Rap é sua repetitiva e nada criativa fórmula: vocal declamado sobre uma base percussiva. Algumas insinuações melódicas em faixas como em "Can It Be All Simple" (baixo, sintetizador e uma harmonia vocal feminina), em "C.R.E.A.M (piano e sintetizador) e em "Tearz". Aliás, toda melodia ouvida parece que vem de fontes externas/ copiadas (como em Wu-Tang: 7th Chamber - Part II - Conclusion). De resto, dispensável!
De fraco para regular. Excesso de sintetizadores e batidas eletrônicas, associados a vocais "gritados". Sons onomatopaicos em "Let's Pretend We're Married" soam infantis. Melhor faixa é o funk "Lady Cab Driver".
Gosto mais dos outros: "Songs of Leonard Cohen" (1967) e "Songs of Love and Hate" (1971). Neste os temas, e até as interpretações, me soam com um certo desânimo excessivo, confundindo a relação entre melancolia e indolência. Disco regular/ mediano.
É um bom disco. Destaco as partes de guitarras (que são a base so álbum), com linhas melódicas bem construídas, timbres límpidos e sem distorções, bastante agradáveis. Os vocais me agradam em sua maioria. As canções são bastante agradáveis.
Disco traz um clima nostálgico de psicodelia com seus efeitos de guitarras e vocais contidos. É um disco agradável, mas irregular. Faixas como "Desire Line" (lembra U2), "Fountain Stairs" e "Coronado" se destacam por suas melodias, mas as demais não sustentam o álbum no mesmo nível.
Bem fraquinho mesmo. Ainda trás muito da agonia e confusão do Punk. Os de 1986 (Álbum) e de 1989 (9) eu gosto, especialmente este último. Pro de hoje dou 2 *… pela sequência razoavel de Annalisa, Public Image e Low Life.
Um disco confuso pela abundância de estilos que se serve da base árabe. Uma tentativa de fazer música Pop multicultural que não funciona, apesar dos momentos agradáveis proporcionados por metais, piano e outros elementos ocidentais. Funk, Flamenco, Caribe, Jazz, DJ, eletrônica, música francesa soam como uma colcha de retalhos, sem sentido. Fraco!
Um belo disco que consegue produzir um resultado agradável através da fusão da economia sonora do Reggae com a energia crua do Punk Rock, com a adição de elementos de New Wave. A primeira metade é bem superior, apresentando-se mais consistente com faixas como "Message in a Bottle", "Bring on The Night" e "Walking on The Moon". Já na segunda metade perde um pouco o fôlego, com temas menos inspirados, como "On Any Other Day" e "Does Everyone Stare".
Tem um bom começo com "Fight Test", um tema que mistura elementos eletrônicos com uma batida pop acessível e agradável. As guitarras acústicas (parte 1 da faixa título) também trazem um aspecto agradável, na junção com os efeitos eletrônicos. O problema é o excesso de massificação sonora, a opção pela sonoridade com muitas camadas que tiram o brilho individual dos instrumentos e comprometem a experiência de se aproveitar a beleza das melodias. Um bom disco!
Na primeira audição me soou confuso, entre o satírico e a performance de crooner. Mas ouvindo com mais atenção, se revela um disco com ótimas canções e uma performance vocal estupenda de Neil Hannon, que antecipa, em alguns momentos, ao que Geordie Greep (Black Midi) faria anos depois. Bom disco!
Nunca fui fã deste estilo de "rockão" norte-americano ancorado no country e blues, o que se encontra em profusão neste disco. Mas as baladas maravilhosas: "Tuesday Gone", "Simple Man" e "Free Bird" compensam qualquer falta de conexão com o rock sulista tão impregnado no som da banda. A estratégia de encerrar o álbum com "Free Bird" funciona tão bem que, felizmente, a gente se esquece de ter passado por temas como: "Things Goin'On" e "Mississipi Kid". Bom disco!