Álbum pioneiro de punk. O som da guitarra é bem "cru", tem pouco efeito e distorção; e os ritmos das músicas são um pouco devagar demais, distante do punk mais agressivo e energético que estou mais habituado à ouvir. É interessante, porém, que as vezes as músicas se parecem muito com um reggae/ska (da pra ouvir bem na levada da música "Police & Thieves", inclusive uma das melhores do álbum).
Muito foda. Nunca tinha parado para ouvir um álbum do Jonnhy Cash, apenas algumas faixas soltas. Foi o último álbum em vida do cantor e isso pode explicar muito o tom melancólico do início. O que surpreende é como vai sutilmente ficando mais "alegre" conforme se aproxima do fim. Um detalhe muito bonito é que ele termina com a música "We'll Meet Again", e fecha com chave de ouro com um coro de vozes cantando o refrão.
É uma mistura de Tribe Called Quest com vocais de Soul e R&B. Os samples de bateria e baixo que se repetem em loop ao longo das vão ganhando complexidade com sintetizadores, teclado, backing volcas etc. e te carregando cada vez mais pra dentro do som. Recomendo ouvir o álbum de cabo a rabo e se possível com um fone bom. Apesar da última música ser a que menos gosto do álbum, tenho que concordar que ela é a que ela é perfeita para encerra-lo. Ela tem mais cara de créditos de filme, tem um tom vitorioso, que afirma a certeza de que acabaram de finalizar um puta álbum. E o encerrando dela, em que o vocal para abruptamente e os instrumentos seguem por mais 1 minuto, lentamente se desligando dão impressão de um show em que os artistas vão saindo de cena um por um. Talvez seja a que menos goste porque me tira da atmosfera que estava antes e me lembra que o álbum já esta acabando.
Se eu conhecer alguém algum dia que não sabe o que é blues, eu usaria esse álbum para apresentar. Ele tem todas as características definidoras do gênero, é do início da carreira solo de Eric Clapton e tem simplesmente Layla, um dos riffs de guitarra mais famosos da música (ironicamente em uma música que tem 7 minutos dos quais 4 são um instrumental de piano). Uma pena que blues não é um gênero que me cativa muito.
Um álbum que eu nunca ouviria por conta, mas que foi uma surpresa bem agradável. Nenhuma música me marcou individualmente, mas imagino colocar esse álbum para andar na rua e pensar o na vida ou para relaxar em casa
Álbum que mistura música de rap com bases de jazz e instrumentais muitos experimentais, passando por algumas músicas de hardcore. O brilho do álbum são os instrumentais, tanto a base dos raps quanto as músicas instrumentais são impressionantes.
O começo do álbum é fenomenal, ele já entra muito pesado com a intro de "Them Bones" e vem numa sequência muito forte nas músicas seguintes, até chegar em "Down the Hole" (a mais fraca do álbum), mas que logo volta e trás esse som pesado que faz o álbum muito bom. Tem uma química muito boa entre as guitarras com distorção tocando escalas hipnotizantes em loop; e as linhas de baixo com um timbre muito claro e sinistro, que se destaca das melodias de guitarra, deixando o som mais preenchido. O som se encontra no limiar entre o grunge e o metal, e o sentimento que ele passa também está nesse espaço.
Não é o tipo de som pro dia-a-dia, inclusive não sei dizer para que momento é especificamente. A música mais palatável é a que dá o titulo do álbum, a "Wonderful Rainbow", parece uma introdução alternativa de "Won't Get Fooled Again". Na sequência eles jogam tudo pro caralho com "30,000 Monkies" que soa exatamente como 30 mil macacos (um mérito que a banda tem é que eles são bons em dar títulos para suas músicas, eu tenho que dar esse mérito pra eles). É bom deixar claro também que eles não tocam aleatoriamente os instrumentos apenas com a meta de soar o mais barulhento possível, várias das linhas de guitarra são boas individualmente e a bateria sabe acompanhar o tom da música, existe intenção no que eles fazem. O problema é que o choque que se tem ao ouvir uma música noise (ou até um trecho mais barulhento dentro de uma música de outro gênero) é diluído ao ouvir 10 músicas na sequência (sendo algumas de 7 minutos) e ouvir o álbum se torna uma tarefa exaustiva.
Caralho qual é a chance, eu tinha acabado de ouvir "Wonderful Rainbow" do Lightning Bolt e comparado a música à uma do The Who deste mesmo álbum na minha avaliação anterior.
Álbum executado perfeitamente. Desde de a introdução da primeira música ao encerramento da última, as músicas se encaixam maravilhosamente; individualmente, são todas excelentes; o instrumental é impecável, todos os músicos estão em sintonia e sabem dar espaço para cada um dos instrumentos e voz, que tem seus momentos de destaque (um detalhe que não tinha reparado até então é que as músicas têm pouca distorção, inclusive sendo algumas inteiramente executadas com violão ao invés de guitarra). Enfim, muito foda estar ouvindo ele de novo.
Se deixar tocando de fundo, passa batido. O instrumental é fraco, o som do violão é insosso e a percussão genérica. O brilho das músicas são as letras, e não a dúvida que são excelentes. Um álbum para se ouvir focado nas letras, caso contrário ele vai passar inteiro sem você perceber onde acaba uma música e começa outra.
Um álbum bem mediano, talvez na época tenha ajudado a consolidar o rock alternativo. Nenhuma musica é ruim, e todas são bem produzidas, mas sinceramente nenhuma me pegou. Eu daria 2.5/5 para realmente ficar bem no meio, mas como gosto de REM e não tem nada de ruim mesmo vou arredondar para cima.
Disco do mais alto nível, com muito Soul e RnB. Os baixos muito bem executados com groove e swing, aliados às vozes belíssimas cantando frases contagiantes - sejam elas na forma de solo, coro ou de fundo - dão uma vontade incontrolável de dançar, ou de pelo menos mexer o pescoço no ritmo da música.
Não tinha reparado que "Sharp Dressed Man" tem um som eletrônico no fundo que percorre a música toda, e essa é a pegada do álbum. Aqui o ZZ Top modificou sutilmente seu estilo, com o uso de sintetizadores / sequenciadores e bateria ao estilo Flash Dance, a favor da sonoridade dos anos 80. De qualquer forma não deixa de ser um álbum do ZZ Top: solos e riffs de Guitarra cativantes ao longo da música, letras de tiozão fracas e bregas, e essa cara que poderia estar tocando em um clube de motocicleta no interior. Algumas músicas são cativantes e dão um certo guity pleasure, mas eu definitivamente não recomendaria o álbum inteiro e pularia todas as músicas mais devegar.
As músicas parecem uma mistura de Arctic Monkeys, Black Keys, The Killers, Passion Pit, Cage the Elephant, Foster the People, MGMT ou qualquer uma dessas bandas de indie / alternativo que estavam em alta na época. Não sei dizer se isso é o grande mérito ou demérito do álbum. Por um lado pode se interpretar como uma banda que parece como qualquer uma dessas citadas acima, menos com ela mesma, uma falta de personalidade; por outro, é um álbum que contém todas as característica que fizeram esse gênero vigorar nessa época, uma grande fusão - bem executada - dessas bandas. Pode soar um pouco datado para quem acompanhou a ascensão e o desgaste do indie rock da década de 2010, mas eu considero uma surpresa agradável que traz um sentimento engraçado de uma nostalgia com músicas que nunca tinha ouvido.
Álbum muito bom para o primeiro de uma banda. A primeira metade é muito bem construída, é energética e tem hits que sustentam a qualidade até hoje. Foi o álbum que lançou uma banda que carregou o nome do gênero alternativo / indie durante a primeira década do ano 2000. A segunda metade é bem mais caída e passa até despercebida, e apesar disso, ainda é o álbum que sustenta sua qualidade e relevância até hoje.
Eu ouvi o álbum andando de bicicleta num domingo ensolarado e fresco de outono, depois de uma noite mal dormida e uma manhã de ressaca leve, foi uma grande experiência de contemplação da calmaria e do movimento da cidade. Ele traz uma calma inexplicável através da sobreposição de sons eletrônicos longos e contínuos, e fazem você entrar num estado de introspecção típico de meditação.
As músicas do álbum estão bem de acordo com a proposta sugerida pela nome e capa (inclusive, tenho que admitir que o conjunto do nome do álbum e da foto é muito impactante). Porém, apesar de casarem com a temática do álbum, ao ouvir as músicas na sequência elas ficam progressivamente mais insuportáveis. O instrumental energético fica repetitivo - e as vezes realmente ruim - ; a vocal gritando vai perdendo o impacto e a cada música e se torna irritante, e, para finalizar, na primeira metade da última música existe uma tentativa melódica horrível, apenas para voltar ao formato já desgastado no fim dela. Eu daria 2 estrelas pelas música / partes interessantes e pelo tentativa de manter um fio temático ao longo do álbum, mas depois que vi que o vocalista fez saudações nazistas no palco e que um dos símbolos recorrentes da banda é a bandeira dos confederados, preferi arredondar para 1 estrela mesmo
Escolher colocar a base de "Wonderwall" - que inclusive, tá logo ali, te esperando na 3ª música do álbum - na intro da primeira música definitivamente não foi uma escolha que envelheceu bem com o tempo. Te faz lembrar de todas as vezes que ela foi (mal) tocada em uma roda de violão. Superado isso, você descobre que é um álbum ótimo, e até reouvir "Wonderwall" - que ainda assim é uma das mais fracas do álbum - depois de muitos anos faz perceber que ela tem seu valor. O álbum tem um sentimento de "Morning Glory" mesmo. Ele é animado mas não agitado, parece que foi feito por alguém que acordou cedo, sem compromissos e com um sentimento contagiante de alegria. Definitivamente é um álbum que vou revisitar.
Músicas bem executadas e com um tom de calmaria, algumas mais emocionantes que outras, mas ao mesmo tempo um album completamente “méh”. Dado o nome e capa, sinto que ele fala de questões que sejam mais tocantes ao povo estadunidense, mas sinceramente não prestei atenção em nenhum das letras. Talvez seja por isso que ele ganhou um lugar nessa lista, porque não vejo nenhum outro motivo para incluir ele nos melhores álbuns.
Não tenho nenhuma critica a execução do álbum, mas ele não inova em nada e não me marcou de forma alguma.
Achei completamente básico, sem nada que o destaque. Achei chato e não dei conta de ouvir inteiro.
Um álbum com um sentimento melancólico único, composto de um misto de tristeza, aceitação e até de contemplação, escrito por um homem que sabe que vai morrer. Se cria uma atmosfera sombria e taciturna através de um vocal monotonal, moroso e minimalista, em que o cantor se preocupou em falar (e não cantar) somente o necessário que conduz todo o instrumental. A melhor forma de ouvi-lo é dedicando um momento só para ele, para que todo esse sentimento complexo de premeditação do fim possa assentar de acordo dentro do seu âmago.
Finalmente ouvi David Bowie e gostei demais. O fato do álbum ter metade das músicas instrumentais me surpreendeu mais ainda. Definitivamente vou ouvir mais
O instrumental simples não tem refrões ou solos, parece uma constante improvisação lenta. Junto com o vocal langue e as músicas de longuíssima duração, o álbum ganha um tom intensamente introspectivo. Definitivamente não é para qualquer momento, mas em nenhum momento me senti entediado - diferente de outros álbuns que eram mais agitados mas tinham uma construção melódica repetitiva e sem graça - e sim muito calmo e centrado. Por não parecido com nada do que ouvi aqui até agora ainda ganha pontos de originalidade.
As músicas são bregas, misóginas, não trazem nada demais e denotam um ar de tiozão, apesar disso também são músicas grudentas, a banda sabe construir refrões e riffs que vão ficar na sua cabeça. Vou dar 3 estrelas porque acho que as pessoas precisam ouvir para conhecer, até por que é uma banda que tem relevância no meio, mas esse álbum é mais do que o suficiente, tudo além disso é mal gosto.
Vou ser sincero que não prestei atenção nas letras, talvez em uma segunda escutada depois de ler as letras, se torne um álbum 5 estrelas
Simplesmente Led Zeppelin IV
Simplesmente o álbum que contém Bohemian Rapsody
Realmente, é um bom álbum ao vivo (diferente de 90% deles), não sei dizer se é o melhor deles, mas de qualquer forma não acho que justifique entrar na lista dos melhores álbuns.
A voz é muito boa, mas ele não inova em nada, inclusive faz o inverso disso. É um álbum dos anos 80, quase 90, que tenta replicar um estilo country da década de 50. Para quem gosta desse estilo nessa época especifica, pode ser um conteúdo novo para adicionar ao repertório, mas que não vai inovar em nada em relação ao que já existia.
Experimental, etéreo e único. É diferente dos álbuns dos anos 80 que ouvi por aqui até agora e da músicas popular dessa década no geral. Tem músicas que nem parecem exatamente música, mas de um jeito bom, contribuindo para narrativa sonora e fantástica do álbum.
Ainda bem que esse foi o primeiro do Dylan que apareceu para mim, porque é inacreditável que ele tem 7 álbuns nessa lista. Para esse 4 estrelas por ser o primeiro de músicas autorais, pela relevância histórica e porque acho que ainda era inovador, para os próximos com certeza 3 estrelas no máximo e olhe lá.
Tem uma atmosfera de tristeza e contemplação com a cara dos anos 90. O tipo de música que adoraria ter conhecido antes.
São algumas das piores letras que já ouvi. Elas são puramente sádicas e não acrescentam nada à qualquer um que ouvir. O álbum é terrivelmente longo, tive que fazer uma pausa no último esquete (Ken Kaniff - Skit) de tão escroto que é, só para descobrir que ainda tinha 30 min de álbum. Não sei se esse álbum entrou na lista pelas vendas ou pelo impacto, mas tenho certeza que ele poderia tranquilamente não existir que não faria falta alguma. Ouçam rappers bons de verdade.
Não é meu tipo de música. Talvez no contexto certo faça mais sentido. Eu no caso ouvi isso num dia frio, trabalhando num escritório e completamente sóbrio (e mesmo assim consegui gostar de alguns trechos). O maior problema que tenho é que além de não ser meu tipo de música, elas são muuuuuuuuito longas.
Enquanto objeto de estudo é interessante, como álbum de música, não
Tem um dos reviews mais votados que disse que para esse álbum ele é 1 ou 5 estrelas, e não pode ser nada entre isso. E eu escolhi 1 estrela.
Eu juro que tentei. Ouvi umas vez, vi muitos elogios do álbuns, e decidi dar uma segunda chance. Ele foi mais interessante da segunda vez e achei algumas músicas genuinamente boas, mas ainda assim, não me pegou.
Muito, muito, mas muito fraco mesmo, completamente sem personalidade
A melhor descoberta desse site em algums dias. Pura psicodelia de sintetizadores incrível misturada com vocal do Eletric Light Orchstra (Remember inclusive me trouxe a mesma energia calma de Still Alive do jogo Portal). Ela começa e finaliza o álbum com duas músicas instrumentais perfeitas. Facilmente 5 estrelas
As repetições dos samples e loops entre músicas faz você perde um pouco a noção de tempo, ainda mais ouvindo ele de cabo a rabo, mas de um jeito bom
Um rock progressivo de 9 minutos e 40 de duração, seguido por um solo de violão clássico, para então partir para um opera rock futurista. Só no lado A do álbum o Yes consegue mostrar toda sua versatilidade e capacidade musical em um álbum interessante, divertido, virtuoso e desafiador, sem deixar de ser palatável.
Agradável mas pouco arrojado. Coloquei o álbum para tocar e ele ficou meio de plano de fundo, quando eu parava para prestar atenção percebia que era bem produzido e tinha algumas composições bem interessantes, mas no geral ele passou batido.
Algumas músicas boas, outras não. Vale a pena ouvir
Já conhecia algumas músicas, ouvir o restante das músicas foi só para descobrir que o álbum inteiro é foda.
Algumas músicas que fizeram muito sucesso nos anos 2000, que não sei se se sustentam por si. Acho que relevância do álbum é pelo tamanho que as músicas tiveram na época. Em quesito de produção musical, inovação e letra tem coisa muito melhor na lista
Esse álbum que explica como uma música pode ser fenomenal sem ser necessariamente algo que vá ouvir sempre (ou mesmo novamente). Ele consegue sintetizar o sentimento profundo de raiva e descontentamento desses meninos na forma de músicas abrasivas e vocais agressivos, além de inovar com o uso de uma drum machine no lugar da bateria, que traz uma pegada meio post-punk, meio industrial. É uma experiência sonora poder ouvir algo desse tipo, mesmo que seja apenas uma vez.
Primeiro ouvi e achei legal, voz muito boa e um instrumental bacana. Depois de ouvir inteiro, percebi que havia me esquecido completamente do álbum. Talvez seja falha minha, mas geralmente isso indica um trabalho mediano, que até pode ter momentos de brilho, mas que não são suficientes para ofuscar sua mediocridade.
O álbum começa bem, mas rapidamente fica meio chato. Neon Bible, dá o nome do albúm e o tom que ele vai ter no restante das músicas. É uma atmosfera soturna e monótona, meio catedrática. As músicas não são ruins, mas sempre parece que falta alguma coisa. Quero fazer um parênteses sobre No Cars Go, que além de achar uma música ótima, traz um prenúncio do que seria o álbum seguinte, The Suburbs, que também é melancólico mas muito mais interessante. Se for conhecer um álbum do Arcade Fire, recomendo muito mais o The Suburbs que este.
Começou um pouco interessante, daí ficou meio chato, então irritante e no final insuportável. Foi dificílimo terminar
Talvez eu inclua esse som dentro de rock psicodélico simplesmente por falta de conhecimento de outro gênero ou músicos similares. Frases de guitarra simples e hipnotizantes, batuques com todos os tipos de instrumentos rítmicos, acompanhadas de um vocal entoado (que me pareceram mantras em algumas músicas) trazem algo de novo e refrescante pra essa lista, e que definitivamente tornam meu repertório mais rico
Eu simplesmente amei esse álbum. Ele tem algo leve e etéreo, que traz um sentimento de tranquilidade e contentamento. O timbre das guitarras é perfeito, assim como as frases com reverb que parecem improvisadas que floreiam o fundo das músicas; as linhas de baixo são simples mas trazem algo de interessante e com swing; a bateria sabe acompanhar o ritmo e o feeling da música sem ser monótona; e o vocal traz características de músicas psicodélicas que somam muito a atmosfera das músicas.
Na moral vai toma no cu, que álbum foda, tá maluco. Estou ouvindo pela quarta vez pra tentar escrever sobre ele, mas não consegui colocar em palavras que descrevam a altura a qualidade dele. Sensibilidade, melancolia, descontentamento, êxtase e humor. É um álbum que tem alma.
E vai toma no cu o Spotify também, que é o primeiro álbum dessa lista que não tem na biblioteca e um dos melhores que ouvi até agora.
Diria que quase todos raps que tem a base das músicas com uma pegada de jazz me pegam muito, Gostei muito do álbum e provavelmente vou voltar a ouvir muitas vezes, musicalmente não tenho criticas. Gosto também que são letras humorosas e descompromissadas, mas justiça seja feita, tem muitos trechos datados e passiveis de crítica.
Ouvi e reouvi muitas vezes desde que foi recomendado. O instrumental é foda, o vocal então nem se fala, lançado postumamente, o trabalho de Joplin e da banda estava no auge, uma pena que também carrega consigo uma história muito triste.
Esses dias eu cai num limbo do youtube e fui parar num vídeo chamado "2000s computer room 🌐 🐠 𝘸𝘪𝘯𝘥𝘰𝘸𝘴 𝘹𝘱 𝘯𝘰𝘴𝘵𝘢𝘭𝘨𝘪𝘢𝘤𝘰𝘳𝘦/𝘧𝘳𝘶𝘵𝘪𝘨𝘦𝘳 𝘢𝘦𝘳𝘰 𝘮𝘶𝘴𝘪𝘤 𝘢𝘯𝘥 𝘢𝘮𝘣𝘪𝘦𝘯𝘤𝘦" que consistia num compilado de músicas, trilhas sonoras e sons que remetiam aos computadores na primeira década do milênio, como o som de inicialização do Windows xp , trilha sonora do the sims e assim por diante. Um dos comentários descreveu que enquanto os sons de computadores dos anos 90 eram "escuros e aconchegantes" (dark and cozy), os do anos 2000 como "leves e aerados" (light and airy). Esse álbum tem exatamente essa energia de sons dos anos 2000, especialmente a segunda música. Esse aspecto é tão real e está tão intrincado na minha memória que o álbum me trouxe algo de nostálgico sem eu nunca sequer ter ouvido falar dele. As músicas tem um instrumental muito agradável e meditativo, um trip-hop misturado com um monte de sons eletrônicos que poderiam ter sido tirados de um jogo do PS1. Definitivamente recomendo a escuta, e recomendo também ouvir o vídeo do youtube que mencionei.
https://www.youtube.com/watch?v=WzFgVCbw7Rg&t=2929s
Muito difícil avaliar esse álbum. Se fosse enquadra-lo num gênero, diria que o álbum é composto majoritariamente por músicas ambientes, com pequenas inserções de dub, rock e experimentações diversas.
Por um lado não é um álbum muito marcante, as músicas terminam e começam sem você nem se dar conta; mas por outro lado tem várias sonoridades interessantes, além de uma proposta massa também, de ter como inspiração um filme com mesmo nome e com uma trilha sonora completamente oposta.
Um comentário descreveu como um álbum em que todas às músicas são sempre uma vibe, mas nunca um hit como uma crítica. Eu uso o mesmo motivo para ir pro caminho oposto, ele se propõe à isso: ser uma música de fundo. Ser uma música que se encaixe melhor como trilha sonora de um filme que os músicos gostavam.
Havia me sido recomendado outro álbum do ZZ Top à algum tempo atrás, o Eliminator. Se eu tivesse ouvido esse antes, acho que daria uma nota menor pro outro. Minhas críticas se mantém parecidas à banda, mas esse é mais fiel à o que eles propunham e a própria figura. Se pudesse fazer um adendo a crítica do Eliminator, seria que me parece que a banda estava "vendida"
Um dos sons mais malucos que já ouvi aqui. A começar pela duração das músicas, a primeira é um opera rock, com mais de 20 minutos de duração e várias secções com títulos/subtítulos; enquanto todo o restante das músicas não chega a 4 minutos. Outra coisa que contribuí para maluquice é que apesar de ser progressivo até o talo, tem 2 músicas que fogem completamente da temática principal: a que vem logo depois do opera rock, com um piano meio ragtime (tipo aqueles de filmes de velho-oeste) e a última, um rock and roll completamente caricato dos anos 50. Eu não sei se foi para afirmar algo como "nós também sabemos tocar músicas sem polirritmos e escalas esquisitas" ou se funciona como uma espécie de "limpador de paladar" para te trazer de volta à realidade. O que eu sei é que achei genial. 5 estrelas e foda-se, não sei se voltarei a ouvir mas definitivamente foi uma experiência.
Country definitivamente não elenca entre meus gêneros favoritos. Apesar disso, esse álbum conseguiu cativar. Ele tem a medida certa das características de country. As músicas são bem animadas e existe uma variedade instrumental entre todas as músicas que dão identidades diferentes para cada uma delas. Se fosse apresentar um álbum de country para alguém, seria esse álbum.
A ideia de compor um álbum inteiro sem propriamente tocar um instrumento ou cantar, com equipamentos limitados e sem um estúdio profissional é impressionante por si e já mereceria 5 estrelas. Somado a isso, foi o primeiro álbum inteiro feito de samples e é musicalmente muito bom.
É um álbum massa de ouvir mas não achei nada de fenomenal também. Ainda assim, um bom álbum que vale a pena ser ouvido, talvez só não seja marcante.
É um álbum do início dos anos 80 com todas as características definidoras da música pop dos anos 80, mas que, apesar de ser um produto de sua época, parece uma trilha sonora composta em para um besteirol que satiriza os anos 80. Os músicos conseguem colocar todas essas características (de um gênero que gosto muito, diga-se de passagem) juntas de uma maneira que fica insuportável de ouvir. A sonoridade é brega, a produção é ruim, a voz é estridente, as músicas são enjoativas. Simplesmente terrível.
Eu tenho uma crítica sobre álbuns ao vivo. Geralmente acho eles muito inferiores pela qualidade da gravação dos instrumentos, barulhos da plateia e pela interação dos músicos com o público, que muitas vezes sinto que quebra a fluidez de uma música para outro e atrapalha a experiência de ouvir um álbum inteiro.
Vou dizer que esse álbum conseguiu superar todos os problemas citados. A gravação e mixagem dos instrumentos e da voz está perfeita; o sons da plateia está na medida: não se sobrepõem à música e trazem a energia e entusiasmo de ver a banda ao vivo, e a interação do B.B. King é fenomenal. Toda vez que ele dirige a palavra ao público, se revela que, além de um grande músico, ele também tinha muito carisma e presença.
Um álbum sensível e agressivo ao mesmo tempo. Coeso sem ser monótono, com um instrumental e letras bem trabalhadas sem serem pretenciosas. Um trabalho muito foda do Smashing Pumpkins.
Descompromissado de um jeito bom, em que não se existia uma pressão em se fazer o melhor álbum do mundo, de se prender a regras ou de manter uma coesão entre as músicas. É um álbum naturalmente divertido e descontraído. Uma mistureba de gêneros, ritmos e instrumentos, sempre apontando para um clima alto astral.
Não rolou pra mim, inclusive não sou um grande fã de post-punk. Não tenho problema em um som mais "cru" mas esse timbre dos instrumentos e efeitos, com essa voz desanimada e um sotaque ultra-britânico não me pegou não. Não odiei também, mas acho que não volto a ouvir.
Minha vontade é ouvir ele inteiro sem fazer mais nada além disso. Apesar de longo, achei bem dinâmico pela variedade de sons, instrumentos e coisas acontecendo nas músicas. Tem uma pegada de opera-rock pra mim. Poderia ser a trilha sonora de um longa épico-futurista (não prestei atenção para ver se as letras tem uma conexão entre si, como num opera-rock). Apesar disso, diferente de outras músicas e álbuns que tem alguma história épica de pano de fundo, que possuem momentos tensos ou melancólicos, esse tem um clima geral alto-astral e aventura que vai muito bem.
Eu já ouvi mais metal quando era mais novo e achava impressionante, mas hoje, com mais maturidade, posso afirmar: Metal é paia.
O Metallica tem um grande papel no meu gosto musical porque foi por causa deles que comecei a gostar de metal. A primeira vez que eu ouvi Enter Sandman de verdade, de pensar "que música foda", foi vendo alguém tocando essa música no Rock Band. Isso, por si, é paia.
Mas ver os instrumentos decupados naquelas fileiras com tracinhos coloridos me fez entender como a música ia crescendo até começar de fato. O riff de guitarra quase sem distorção começando sozinho, cercado de silêncio; a bateria com os tons e surdo entrando junto com o baixo, dando corpo à música; a guitarra rítmica na sequência tocando com power chords um riff que lentamente ganha um pouco mais de complexidade; até, enfim, estourar com a entrada dos pratos da bateria. Poder visualizar isso através de um videogame que me fez parar pra ouvir a música mesmo e aprecia-la.
Enter Sandman é a música que abre - em grande estilo - esse álbum. Por esse motivo, é um álbum que já ouvi muito, mas que à algum tempo não havia parado para escutá-lo de novo.
Achei que minha impressão, agora que metal já não elenca meus gêneros musicais favoritos, seria de acha-lo fraco, datado, brega, música de "homem querendo parecer mais homem". Em resumo, achei que minha impressão seria de achar paia.
Ao contrário disso foi uma experiência muito foda poder ouvi-lo com uma cabeça mais madura e entender melhor as composições e a conexão entra as músicas. É um álbum energético com momentos melancólicos, bem produzido, e instrumentalmente muito cativante. Com certeza mais comercial que os anteriores, mas o suficiente para ser acessível sem perder a essência do gênero.
O Black Album não só é um álbum relevante para a história da música, como muito cativante e bem construído, que vale a pena ser revisitado de tempos em tempos, apesar de achar que ouvir metal é algo paia.
Que álbum incrível. Musicalmente é muito bem executado e rico; o timbre da guitarra com distorção é perfeito; e a levada das músicas é dinâmica. Estou ouvindo pela segunda vez enquanto escrevo, posso dizer que me surpreendeu bastante, não havia dado atenção ao trabalho de Jack White fora do White Stripes. Definitivamente algo que farei mais.
Eu fiquei com uma preguiça extrema quando vi que era mais um álbum da k.d.lang. Já tinha sido me recomendado o Shadowland, que achei fraquíssimo. Porém com esse minha experiência foi melhor, ainda não é o tipo de música que vou ouvir e nem sei se colocaria nessa lista, mas foi melhor que o outro.
Tem coisas que só são possíveis em álbuns ao vivo. Muddy Waters toca duas vezes a mesma música a pedido do público e conseguimos ter duas experiências diferentes, sendo a segunda mais curta e com a plateia já aquecida. Álbum de blues primordial. Bem cru e direto, com ótimas musicas e bem performado.
Álbum bem sem-sal. As músicas não são ruins, mas também não tem nada demais de modo geral. Alguns instrumentais interessantes mas que não chegam em nada demais também.
Álbum caótico e barulhento do melhor jeito possível. As vezes é difícil esse tipo de som instrumental e desordenado "clicar" - ainda mais de primeira - mas quando ele "clica" é um sentimento único, algo que o que é cantado. o que é dito não consegue alcançar. Álbum que tem que ser ouvido na ordem: começar do começo e terminar no final, a divisão entre músicas é puramente para organização.
A levada de baixo em todas as músicas é fenomenal. A voz fica um pouco irritante depois de um tempo, mas isso é um problema geral do The Smiths pra mim. Ironicamente a música que da o nome ao álbum é a que menos gostei e também é a menos ouvida segundo o Spotify.
Ouvir esse álbum inteiro foi uma experiência sofrível. A voz irritante me deu dor de cabeça e fez a experiência parecer ser 3 vezes mais longa do que deveria. Também tenho uma crítica à lista: não sei se foi uma grande coincidência com os álbuns que vieram até agora, mas tenho a impressão que a quantidade de álbuns post-punk é muito maior do que deveria ser.
Antes de tudo, tenho sentimentos mistos se uma complicação deveria entrar para a lista. Me parece errado. Se as músicas dos dois primeiros álbuns merecem entrar na lista, por que não colocar um ou até os dois álbuns na lista?
Vou entender como algo similar aos álbuns ao vivo, que não são se tratam de músicas inéditas e na maior parte das vezes não são apresentações de um álbum só. O fato de reordenar, retirar e adicionar músicas em uma nova ordem torna o trabalho conjunto inédito, ainda que costurado a partir de peças de outros conjuntos.
Dito isso, é um ótimo álbum. É um tipo de som que gosto muito e me pega demais. É rápido e abrasivo. Pelo que senti são os maiores hits da banda até então, então são as mais "pop" também.
Eu fui atrás de ouvir os dois primeiros álbuns antes de finalizar a avaliação e cheguei a seguinte conclusão:
Tudo o que da a cara do som do The Hives é maior, mais rápido e mais abrasivo no primeiro álbum. O The Hives são (ou eram) o primeiro álbum.
No segundo eles deram uma diluída nas características em favor de um som mais palatável, o que não é ruim em si, mas é mais "comum".
Your New Favourite Band é um bom álbum, mas eu facilmente o trocaria pelo primeiro nessa lista (ou o incluiria também pelo menos)
Harmonização foda entre diversas vozes e instrumentos. Já ouvi algumas vezes ele desde que foi sorteado entra os álbuns e vou ouvir muitas outras. Papa Was a Rollin' Stone é realmente fenomenal, mas as outra não ficam muito pra trás não.
Algumas músicas boas e outras não, bem produzido e com instrumental diverso. Muito bom para um álbum pop, mas pouco inovador ou memorável. Acho que é um álbum que vou voltar a ouvir num dia que estiver afim de anos 80, mas não faço questão de ouvi-lo inteiro novamente.
Não consegui ouvir inteiro. Não porque as músicas são necessariamente ruins, mas elas não me pegaram, achei cansativo de ouvir. Fora isso, ele é extremamente longo. Uma versão com metade das música ou menos seria o suficiente.
Um álbum bem divertido e alto-astral. New-wave com alguns toques de pop punk. Não é bem o estilo de música que costumo ouvir, mas definitivamente recomendaria para mais pessoas.
Quando eu penso em rock, é esse tipo de sonoridade que me vem a cabeça. Um álbum icônico que contém os traços que definiram um gênero e a época em que foi gravado. Apesar disso, não soa datado, a qualidade das composições é atemporal.
Músicas experimentais que misturam guitarras e vocais distorcidos com samples, drum machines e turntables, às vezes ainda inserindo um violão e em uma ocasião uma sitar (eu acho). Uma combinação de rock, hip-hop e folk que ora funciona e ora não. Eu daria uma nota 3, mas vou arredondar pra cima porque acho louvável quando a experimentação funciona, ainda mais quando ela vem de artistas/álbuns que fizeram parte do mainstream.
Quando descobri que Tricky é um do integrantes do Massive Attack fiquei bem animado, acho que o Blues lines foi um dos primeiros álbuns que dei 5 estrelas por aqui. Porém quando comecei a ouvir, achei devagar e repetitivo, além de ter um vocal bastante irritante às vezes. Ele tenta criar uma atmosfera sombria (e talvez meio sexual?) mas não chega lá. Tive que parar no meio pra terminar de ouvir depois. Quando voltei para terminar no dia seguinte achei um pouco melhor. Algumas ideias interessantes de samples e instrumentais, e a voz da cantora é muito bonita (mesmo ficando irritante pelo jeito de cantar). No geral achei cansativo e não voltaria à ouvir, com exceção de 2 ou 3 músicas.
Um álbum de blues com toques de psicodelia, e por isso é muito bom. Se fosse o blues puro, convencional, acho que seria um álbum nota 3 ou 4, dependendo das músicas, mas é nos momentos em que se foge do tradicional, que o álbum ganha identidade. A ordem das músicas foi muito inteligente iniciando e finalizando o álbum com as duas músicas mais experimentais (e, para mim as melhores do álbum) porque ao ouvir o álbum você grava lembra como um álbum do The Doors, e não como qualquer outro álbum de blues.
Tenho sentimentos mistos com esse álbum - e com Dinosaur Jr. de forma geral. O som distorcido e caótico das músicas tem momentos muito bons e momentos muito irritantes. Tem uma pegada melancólica na melodia e um timbre maneiro dos instrumentos que aprecio muito na banda, mas achei um álbum cansativo de ouvir. O jeito que o J Mascis canta apesar de caber bem com as músicas progressivamente vai te incomodando.
Começa extremamente bem com músicas excelentes, entre as quais, estão os maiores hits de Lou Reed - Vicious; Perfect Day; Walk on the Wild Side etc.
Infelizmente, acho que o charme das primeiras músicas não se sustenta da mesma forma na segunda metade do álbum. As músicas não ficam ruins, mas definitivamente as primeiras são muito mais características e memoráveis.
Resumindo: Os pontos altos do álbum são altíssimos, enquanto os baixos são, no pior dos cenários, medianos, ou seja, olhando para o conjunto, um álbum bem positivo, criativo e definitivamente influente.
Embora não seja o tipo de jazz que mais curta nem meu álbum favorito do Miles Davis, acho impossível não dar 5 estrelas para esse disco.
Algumas experimentações interessantes com um tipo de som "espiritualizado"(?) e muitos trechos esquecíveis. Acho que não voltarei a ouvir.
É um álbum de punk com inserções de músicas mais dançantes, pra mim foi como descobrir um meio termo entre Bikini Kill e Le Tigre. Eu adoro esses vocais agudos e rasgados, mas admito que ficam um pouco irritantes lá para o fim do álbum.
Durante minha escuta ao álbum entrei num profundo estado de concentração e de meditação, tive vontade de não fazer mais nada a não ser olhar para nada enquanto espero os 17 minutos e 39 segundos da primeira música passar. Também senti calma e ansiedade em diferentes momentos do álbum, mas nunca fiquei entediado ou irritado. É uma experiência sonora. Talvez não seja o artista que mais vou ouvir, mas definitivamente toda vez que ouvir será uma experiência marcante no dia.
É um álbum leve e muito divertido de ouvir. É muito provável que, assim como foi comigo, já conhecer algumas das músicas sem nunca ter ouvido falar no álbum ou até no Steely Dan. Ele não tem nada de elaborado em questão de técnica ou excepcional na parte criativa, acho que o mérito dele está em fazer algo extremamente cativante sem ser simples demais, algo fácil de ouvir sem passar desapercebido.
Can't Buy A Thrill me introduziu ao Steely Dan e, por uma coincidência enorme, foi o ultino álbum que ouvi antes do Aja.
Diferentemente do álbum de estreia, esse não me pegou tanto. O Aja tem um ar mais "jazzy", com frases mais elaboradas em todos os instrumentos e pequenas inserções de solos, o que seria um ponto positivo para mim já que a elaboração traz um movimento pra música e quebra da monotonia, mas em comparação com o primeiro, achei as músicas menos empolgantes e menos marcantes.
Achei um álbum bem perdido. Ele fica intercalando músicas formadas com sons super fritos de sintetizadores, com outras com instrumental naipe The Smiths, sem qualquer coesão ou sem conseguir misturar isso bem. Tem momentos que comecei a entrar na brisa do álbum que foram rapidamente quebrados com essa troca brusca.
Álbum essencial do grunge que mostra como o gênero pode ser experimental e elaborado. As músicas tem momentos sombrios, tristes, melancólicos, raivosos e energéticos, sem perder a sonoridade característica da banda. Pra mim se aproxima muito de stoner rock (pelo menos, do que me foi apresentado como stoner rock pelo menos).
Você pode deixar esse álbum tocando de fundo, em looping, sem incomodar ou despertar o interesse de qualquer pessoa. Inclusive, eu estou na metade dele e não reparei até agora nenhum momento que uma música acabou e outra começou, não consigo dizer se já se passaram 2 ou 20 músicas. Uma dos álbuns menos memoráveis que já ouvi.
Existe uma diferença gritante entre o o primeiro álbum do Dylan que me foi recomendado por essa lista - The Freewheelin' Bob Dylan - que é o instrumental. Enquanto o primeiro é inteiro tocado apenas com violão e gaita, trazendo um charme pela simplicidade da composição que combina bem com o tom melancólico das letras, neste o instrumental conta com baixo, bateria, piano e órgão .
A ideia de usar um instrumental com mais complexo deveria trazer um dinamismo pro álbum, mas não é o que acontece.
Ele começa bem com "Like a Rolling Stone" (inclusive minha favorita do Dylan) e o instrumental aqui é fundamental para essa atmosfera mais energética, mas após ela todas as músicas são muito arrastadas. Apesar existirem muitos temas interessantes com a presença dos outros instrumentos (em especial o órgão) a voz e o jeito de Dylan cantar se torna insuportável ao longo do álbum. Quando finalmente chegamos no fim do álbum, nos deparamos com uma música de 11 MINUTOS a vontade é de que ele acabe o quanto antes para não voltar ouvir a voz de Bob Dylan tão cedo.
Achei bem chato. Os riffs das músicas são interessantes, mas o meio de todas elas são muito parecidos. Isso fez parecer que o álbum que tinha o dobro da duração e metade da qualidade. Fora isso, ele não tem nada que faça ele se destacar entre as outras bandas britânicas do mesmo período.
Foi o álbum que conheci o Black Keys. Não sei dizer ao certo se já era uma banda estourada ou pelo menos bem reconhecida no cenário indie, mas posso afirmar que depois desse álbum era impossível alguém que gostasse minimamente de outras bandas indie não conhece-los.
Com esse álbum a dupla se consolidou no cenário musical da época definiu a sonoridade característica de suas músicas: um indie com muita inspiração no rock clássico, bastante distorção "Lo-Fi" nas guitarras e acompanhada por uma bateria simples, porém bem marcada e precisa.
A organização do álbum diz muito sobre o que eles queriam apresentar para o público. Na primeira metade estão os sucessos que a banda emplacou. São as músicas mais manjadas, com mais reproduções e que tem videoclipe.
O início da segunda metade, pra mim, se dá com "Black Mud", uma música instrumental mais morna mas ainda assim muito boa, que funciona como interlúdio para o restante do álbum.
A outra metade foi uma descoberta pra mim, mas foi uma surpresa bem agradável. Descobri outras músicas menos manjadas, com riffs menos "chiclete" mas que tem a mesma qualidade que fez com que gostasse do Black Keys na época.
As melodias são boas tecnicamente mas não teve nenhuma música que se destacou. Tudo é muito sem-sal. Fora isso, o álbum inteiro ser cantado com esse "falsete" deixa a experiência bem desgastante. Acho que não vou voltar a ouvir, mas dou um mérito por ele não ser um country meio redneck, que foi a impressão que o titulo me passou.
Começo ótimo, com músicas empolgantes e com o grande hit que dá nome ao álbum. O meio às vezes é fraco, e às vezes terrível. As músicas são genéricas e melosas demais pra um álbum chamado "Bad". Liberian Girl inclusive é uma das piores músicas do Michael Jackson que já ouvi.
Agora, as últimas 3 músicas são sensacionais. Todas tem a pegada que o álbum inteiro deveria ter. Um andamento legal, um tom mais agressivo, mais rebelde. Se o álbum conseguisse manter a empolgação do começo até chegar no final, seria um álbum perfeito.
Eu nunca tinha dado a atenção para esse álbum porque estava saturado da "Let's Get It On" e esse foi um erro meu. É uma escuta suave em todos os sentidos, quase que não se nota a transição de uma música para outra.
Critiquei outros álbuns justamente por não se notar a diferença de um musica para outra, como se fosse uma coisa só, mas entendi que nesse álbuns o que critiquei na verdade é que eles são muito homogêneos, as músicas não têm personalidade própria.
No "Let's Get It On" todas as músicas parecem fazer parte de uma grande música com momentos e variações, mas dentro de um grande tema. Albúm fantástico.
Achei robótico, eletrônico e repetitivo demais. É música para ouvir dançando, bebendo ou muito louco numa festa. Não é de todo ruim porque imagino que no contexto certo gostaria mais e mesmo no contexto errado - ouvindo de fone no trabalho - teve trechos e músicas que realmente gostei.
Fui pego de surpresa aqui. Achei que seria mais uma banda punk britânica, do início do gênero - que por mais que goste e valorize, hoje só consigo ouvir as músicas que realmente se destacam - mas não. Aqui trata-se do começo do pop-punk.
É um álbum rápido (26 músicas em 56min, e apenas 1 com mais de 3min), como um álbum de punk tradicional, mas com mais elaboração melódica, variação e movimento. A elaboração não se estende para a parte lírica com letras menos políticas e mais "bobinhas", o que não acho isso um demérito por si. É um "Beach Boys punk" ou um "The Clash pop" e é muito bom de ouvir.
O álbum de estreia do Gorillaz carrega o espírito da época em que foi lançado. O novo milênio, começo da difusão da internet, ápice da MTV e produção de videoclipes. É o cenário que torna possível a criação de uma banda de personagens virtuais com seu próprio universo.
Como não poderiam se apresentar de outra forma que não a virtual / digital, o esforço colocado
na estética e produção dos videoclipes, com ambientação elaborada e personagens caricatos, foi fundamental para criar no imaginário do público que essa banda realmente existe.
A primeira música que ouvi do Gorillaz foi "19-2000", é uma das que mais gosto e tenho até hoje o clipe gravado na minha cabeça. A letra da musica é literalmente sobre a troca de milênios, não tem como deixar mais claro que eles representam o espírito da época que isso.
Os criadores da banda ainda falam que na época, uma coisa que motivou a criação de uma banda virtual foi a difusão de Boys Band. Segundo eles a ideia era "já que as Boys Band são algo artificial, porque não fazemos algo artificial também mas de uma forma interessante?"
A música de samples e super experimental carrega alguma coisa meio futurista na essência também e fugia - muito - do que estava em alta no momento. Parando pra reouvir o álbum agora acho impressionante como o Gorillaz ficou em alta junto ao que o pop que estourado na época.
Pra mim soma-se à tudo isso o anonimato e ~mistério~ de quem eram as pessoas por trás da banda. Pode ser porque eu era uma criança meio tapada ou porque a internet não estava suficientemente consolidada ainda (pelo menos no Brasil, não sei o restante do mundo), então não era tão simples pesquisar e descobrir rapidamente que trata-se de uma projeto do vocalista do blur.
Muita música boa, com muita experimentação e muita produção. Enfim, muita coisa boa num álbum só.
Aqui Van Halen faz a mistura de guitarra e sintetizadores muito melhor que ZZ Top em Eliminator. É bem 80's, brega, tem letras fraquíssimas e datadas, e também é meio "metal farofa", mas não deixa de ser bom. Não é revolucionário, mas é cativante, e às vezes isso basta.
Uma mistura de britpop com indie que me agrada bastante, se fosse descrever diria que parece um Oasis "Lo-Fi". Mas não querendo dizer quec opiaram mal a banda, mas por trazer uma atmosfera semelhante nas músicas (algo meio "feliz-triste") com distorções e samples característicos de produções mais independentes e caseiras.
Álbum bem gostoso de ouvir. Apesar de ser simples, tem um clima de relaxado e alegre, e as músicas tem individualidade suficiente para não ser algo sem graça.